Não vamos entrar no mérito da questão, porque bem sabemos que toda mudança requer uma ampla discussão com diversos setores da sociedade e um amadurecimento consistente.
Reformas e direitos perdem o sentido quando olhamos ao redor e verificamos que o homem, paulatinamente, vem sendo substituído pela máquina. O futuro dos empregos precisa ser colocado em discussão pela sociedade. Nem o governo, nem os sindicatos debatem esse tema essencial. O trabalhador comum não terá emprego se medidas profiláticas não forem tomadas. Vejamos os exemplos que se seguem. Os bancos estão cada vez mais automatizados, não necessitam de tantos funcionários. Os supermercados que, hoje, oferecem empregos, principalmente o profissional caixa, logo passarão a utilizar equipamentos self-checkout - sistema que dispensa o operador mencionado. Com esse sistema o consumidor faz tudo sozinho. As montadoras de automóveis já contam com super robôs. E muitas outras indústrias vão se modernizando com novas invenções.
O debate mais urgente e necessário entre o governo e os sindicatos, diante da evolução da tecnologia, seria a realocação da mão de obra. Para enfrentar os novos tempos é primordial capacitar os trabalhadores para desempenhar funções em novas áreas.
Os sindicatos poderiam expandir suas funções promovendo cursos tecnológicos para seus associados. Investimentos em educação avançada e profissionalizante, visando o futuro, e incentivo à pesquisa deveria ser meta governamental.
Inteligência artificial batendo à nossa porta e a discussão continua a mesma de 100 anos atrás!
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