segunda-feira, 31 de julho de 2017
quarta-feira, 26 de julho de 2017
Faltam ou sobram leitos nos hospitais da Baixada Santista?
Formulários, estatística e burocracia influenciam na saúde? Sim! Vamos iniciar contando uma estória!
O caos da saúde na região botou todo mundo a correr! Mobilizou o séquito do executivo e do
legislativo. Toda a sociedade civil mobilizada, palpitando isso e aquilo, tentando achar o por quê da grave crise. Muitos debates, nenhuma solução a curto prazo! Faltava o principal: "money"! Foi instalada uma Audiência Pública para debater o assunto, diversas boas idéias, sem dúvida, como a premissa da integralidade do SUS, descentralizado por todo o território brasileiro, proposto pela vereadora Telma de Souza.
Oportunamente, no auge da crise, em Praia Grande foi realizada a 211ª reunião ordinária do Condesb(Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista). Lá, um documento denominado "Radiografia da Saúde da Nossa Região" apontou as demandas reprimidas na área da saúde: deficit de cerca de 700 leitos hospitalares, aumento na taxa de mortalidade infantil e materno, teto MAC (Média e Alta Complexidade) defasado, etc.
E o documento foi levado a Brasília! Com ele, os representantes dos nove municípios da baixada, deputados estaduais e federais, os vereadores, Adilson Júnior, presidente da Câmara e a vereadora Telma de Souza. Reuniram-se com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros em 12.07 do corrente mês. No encontro foi anunciado o repasse de R$ 10 milhões por mês para a região. Importante conquista de fato! Poderíamos terminar a estória aqui e só acrescentar: "felizes para sempre".
Deveríamos ficar exultantes! Mas, uma pergunta não quer se calar! Quais as causas desse caos
deflagrado na saúde? Parte, já sabemos, tem a ver com o que foi colocado lá, no início... Formulários não foram preenchidos! O repasse de verbas poderia ter chegado, antes!
A falta de leitos e superlotação nos hospitais da região não estão registradas nas planilhas técnicas do Ministério da Saúde! Por quê? Subnotificação. Não estão sendo anotados todos os atendimentos, internações e outros procedimentos, em tempo hábil! Alguns dados informados pelo jornal A Tribuna, no dia 15 deste mês, deu-nos algumas respostas. O excesso de burocracia, como sempre, é um entrave na solução de problemas!
Formulários devem ser preenchidos por técnicos da prefeitura e pelos hospitais para justificar as despesas contratadas e para alimentar com regularidade o sistema do governo federal.
São feitos, mas entregues com muito atraso! A queda no volume de repasse se deu pela falta de acompanhamento na produção de procedimentos clínicos, segundo a diretora do Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista (DRS-4), Paula Covas. Para o Ministério da Saúde sobram leitos na região!
Outras causas, certamente, existem, mas essa pode ser evitada, doravante! Se é para preencher a papelada, mãos à obra!
Formulários devem ser preenchidos por técnicos da prefeitura e pelos hospitais para justificar as despesas contratadas e para alimentar com regularidade o sistema do governo federal.
São feitos, mas entregues com muito atraso! A queda no volume de repasse se deu pela falta de acompanhamento na produção de procedimentos clínicos, segundo a diretora do Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista (DRS-4), Paula Covas. Para o Ministério da Saúde sobram leitos na região!
Outras causas, certamente, existem, mas essa pode ser evitada, doravante! Se é para preencher a papelada, mãos à obra!
Atualizar informações, preencher formulários e estar sempre com dados estatísticos recentes faz uma grande diferença!
terça-feira, 18 de julho de 2017
LDO e PPA aprovados antes do recesso - 40ª Sessão Ordinária
Em 29.06.2017, em segunda discussão, foram aprovados dois projetos de lei: Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2018 e o Plano Plurianual(PPA) para o período de 2018 a 2021. Juntos, receberam 625 emendas do Legislativo.
quinta-feira, 13 de julho de 2017
FATEC na Hospedaria dos Imigrantes? Sonho ou pesadelo?
Alguns projetos fazem-nos pensar se foram idealizados e
planejados por especialistas, sob a ótica do raciocínio lógico e levando
em consideração os custos. A impressão que temos é que saíram de conversas ao
redor de uma mesa de boteco após diversos aperitivos. Palavras, provavelmente soltas ao vento, ditas com total ausência de responsabilidade.
Estamos falando
do projeto de transformar as ruínas da Hospedaria dos Imigrantes (tombada como
patrimônio histórico), na Rua Silva Jardim, em frente ao Posto de Saúde, na
FATEC Rubens Lara, orçada em R$ 70 milhões. Em 2015 foi realizada a
abertura do edital de licitação, pelo então reeleito e atual prefeito. Parece
que tal projeto não saiu, ficou só no papel.
Ora, na 37ª Sessão Ordinária da
Câmara, de 19.06.2017, a vereadora Audrey Kleys disse que irá ficar de olho no
processo licitatório da referida obra, programado para o 2º semestre DESTE ano.
E como tudo sobe, fala-se, agora, em R$ 82 milhões. É mole?
Enquanto isso, lixo e entulhos vão se acumulando ao redor da
decrépita Hospedaria que, na verdade, nunca recebeu um único imigrante, só
bananas!
Zona Noroeste, encantos e problemas!
E lá fomos nós, a equipe Nossa Santos, ao complexo Zona Noroeste. A visita não se resumiu apenas às ruas e praças. Também o Pronto Socorro, Ambesp e o Jardim Botânico. Se no hospital faltam equipamentos, sobram acolhimento e valor humano.
O encanto do bairro é definido pela calma bucólica, tal qual uma cidade do interior, ornamentada pelo verde exuberante e transcendente do Jardim Botânico em sua imensa extensão. Mas as ruas e esse próprio público merecem ser mais cuidados. Temos uma beleza bruta que precisa ser lapidada. O canal da Av. Jovino de Mello, marco na divisão de alguns bairros, quebra a monotonia do asfalto. Algumas obras estão sendo executadas em seu entorno. Calçamento, pontes, recapeamento que , talvez, possam fazer jus a sua magnitude. Convém ressaltar que tudo a passo de tartaruga.
A Zona Noroeste despontou há muitos anos. Formada por terrenos de mangue, começou a ser povoada na década de 20, com a instalação da linha de bondes da Cia City. A procura pela região ocorreu a partir de 1950, graças aos migrantes nordestinos e imigrantes portugueses, atraídos pelo baixo preço dos terrenos e pela proximidade com o polo industrial de Cubatão, na época, em implantação. Oficialmente surgiu em 26/07/1976, através do decreto-lei nº 4047, após a necessidade de expansão territorial na cidade. Alguns dos mais recentes bairros fazem parte desse conglomerado habitacional e comercial: Alemoa, Areia Branca, Bom Retiro, Caneleira, Jardim Castelo, Chico de Paula, Jardim Piratininga, Rádio Clube, Saboó, Santa Maria, São Manoel, São Jorge, Vila Haddad, Vila Progresso e Ilhéu Alto.
Há tempos, era comum ir à bica potável no Morro do Ilhéu, colocar seus barcos em caminhões para catar caranguejos... A luz elétrica, primeiramente nas casas e depois nas ruas, só veio na gestão do prefeito Silvio Fernandes Lopes.
Realidade atual
Agora, vamos deixar os encantos de lado, e discorrer sobre as dificuldades. Os alagamentos causados pela maré e pelas chuvas são problemas que os moradores enfrentam há anos. Um programa da prefeitura "Santos Novos Tempos" prometeu imprimir um ritmo mais ágil de combate às enchentes com a macrodrenagem. Ações coordenadas, a começar pela entrada da cidade e um túnel de interligação entre as zonas leste e noroeste, foram previstas. Algumas obras foram iniciadas, porém a maior parte dessa boa intenção fica só no papel. O motivo: liberação de verbas estaduais e federais.
Para finalizar, não podemos deixar de ressaltar ações aqui e ali que são realizadas. Alguns mosqueteiros/vereadores empunham suas espadas/canetas, principalmente, filhos da região, em indicações e requerimentos, solicitando ao executivo reparos mil em ruas, praças, desassoreamento de rios, iluminação, etc., em prol da população local.
Para um novo rumo, que o projeto SANTOS NOVOS TEMPOS saia do papel para as ruas!
terça-feira, 11 de julho de 2017
segunda-feira, 10 de julho de 2017
sábado, 1 de julho de 2017
A SAÚDE PEDINDO SOCORRO - Destaques da 39ª sessão - 26.06.2017
Funcionários da Prodesan e agremiações lotaram a galeria. No plenário faltou espaço para os parlamentares da casa, os licenciados, e aqueles que já exerceram o cargo. Não só esses! Lá estavam também prefeito e vereador de outra cidade. O burburinho era grande e o Presidente da Mesa Diretora não teve alternativa, suspendeu a sessão por cinco minutos para troca de cumprimentos.
O Presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), prefeito Alberto Mourão, utilizou a tribuna para tecer alguns comentários e convidar os vereadores para reunião a ser realizada no Teatro Municipal de Praia Grande. Em seu discurso citou diferenças regionais e problemas da região metropolitana. Na saúde, sugeriu como possível solução, para reconstruir o impacto regional de acessibilidade, utilizar serviços de referência específica em unidades hospitalares. Ou seja, cada hospital especializado em uma área. Comentou, também, que o teto MAC (Média e Alta Complexidade) da baixada santista está defasado, muito aquém da real necessidade.
Conforme publicação no jornal A Tribuna de 30/6, a reunião aconteceu no dia 29/6 e definiu-se ações pela saúde. No encontro estiveram presentes, além de prefeitos e vereadores, deputados estaduais e federais. Assumiram o compromisso de levar ao nosso estado e a Brasília, a radiografia da saúde da baixada. Talvez, fosse melhor a tomografia!
A SAÚDE PEDE SOCORRO!
Na Tribuna Cidadã, representando a Associação Atlética Acadêmica Alexandre de Gusmão e o Conselho Municipal da Juventude, Henrique Lesser Pabst, fez uso da palavra. Falou sobre o projeto "Conselho Itinerante", idealizado pela agremiação. Circulam pelos bairros da cidade e junto aos jovens das comunidades, discutem, verificam e relatam problemas, eventualmente, existentes. O primeiro bairro visitado foi o Caruara. Um relatório foi feito e entregue aos vereadores para abordagem e providências.
Também, na Tribuna Cidadã, fez uso da palavra, o presidente da Sociedade de Melhoramentos do bairro do Caruara, Sr Robson Alonso da Silva. Contestou e rebateu alguns itens apontados no relatório mencionado pelo orador anterior, e fez algumas reivindicações para a área continental.
Contestações à parte, e não entrando no mérito da questão, é louvável a iniciativa desses jovens na prática da cidadania.
A vereadora Audrey Kleys confirmou seu apoio aos funcionários da Prodesan. E, consternada, falou, mais uma vez, sobre o estado lastimável da saúde na região. Voltou a comentar sobre sua visita ao Hospital e Maternidade Silvério Fontes. A farmácia não possui certificação. Não tem indutor de parto. UTI neonatal sem equipamentos necessários. "Os médicos estão colocando em risco suas carreiras e os pacientes estão correndo altos riscos", disse.
Em coro uníssono, os vereadores manifestaram , em suas falas, comprometimento em prol da Prodesan. "Essa casa é a caixa de ressonância da luta dos trabalhadores", disse o vereador Chico Nogueira. O vereador Fabrício Cardoso apresentou uma moção de apoio pela continuidade do serviço prestado pela empresa ao município. E o vereador Rui de Rosis requereu à Mesa Diretora uma audiência pública para discutir os problemas da Companhia, no dia 4/8, às 18hs.
Uma boa notícia, felizmente! Foi aprovado em 2ª discussão o Plano Municipal de Cultura. Falta a sanção do prefeito para virar lei. O Plano vai fortalecer a política cultural do município.
Cultura é educação!
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