quarta-feira, 26 de julho de 2017

Faltam ou sobram leitos nos hospitais da Baixada Santista?



Formulários, estatística e burocracia influenciam na saúde? Sim! Vamos iniciar contando uma estória! 
O caos da saúde na região botou todo mundo a correr! Mobilizou o séquito do executivo e do
legislativo. Toda a sociedade civil mobilizada,  palpitando isso e aquilo, tentando achar o por quê da grave crise. Muitos debates, nenhuma solução a curto prazo! Faltava o principal: "money"! Foi instalada uma Audiência Pública para debater o assunto, diversas boas idéias, sem dúvida, como a premissa da integralidade do SUS, descentralizado por todo o território brasileiro, proposto pela vereadora Telma de Souza.
Oportunamente, no auge da crise, em Praia Grande foi realizada a 211ª reunião ordinária do Condesb(Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista). Lá, um documento denominado "Radiografia da Saúde da Nossa Região" apontou as demandas reprimidas na área da saúde: deficit de cerca de 700 leitos hospitalares, aumento na taxa de mortalidade infantil e materno, teto MAC (Média e Alta Complexidade) defasado, etc.




E o documento foi levado a Brasília! Com ele, os representantes dos nove municípios da baixada, deputados estaduais e federais, os vereadores, Adilson Júnior, presidente da Câmara e a vereadora Telma de Souza. Reuniram-se com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros em 12.07 do corrente mês. No encontro foi anunciado o repasse de R$ 10 milhões por mês para a região. Importante conquista de fato! Poderíamos terminar a estória aqui e só acrescentar: "felizes para sempre".
Deveríamos ficar exultantes! Mas, uma pergunta não quer se calar! Quais as causas desse caos 
deflagrado na saúde? Parte, já sabemos, tem a ver com o que foi colocado lá, no início... Formulários não foram preenchidos! O repasse de verbas poderia ter chegado, antes!
A falta de leitos e superlotação nos hospitais da região não estão registradas nas planilhas técnicas do Ministério da Saúde! Por quê? Subnotificação. Não estão sendo anotados todos os atendimentos, internações e outros procedimentos, em tempo hábil! Alguns dados informados pelo jornal A Tribuna, no dia 15 deste mês, deu-nos algumas respostas. O excesso de burocracia, como sempre, é um entrave na solução de problemas!

















Formulários devem ser preenchidos por técnicos da prefeitura e pelos hospitais para justificar as despesas contratadas e para alimentar com regularidade o sistema do governo federal.

São feitos, mas entregues com muito atraso! A queda no volume de repasse se deu pela falta de acompanhamento na produção de procedimentos clínicos, segundo a diretora do Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista (DRS-4), Paula Covas. Para o Ministério da Saúde sobram leitos na região!

Outras causas, certamente, existem, mas essa pode ser evitada, doravante! Se é para preencher a papelada, mãos à obra!
Atualizar informações, preencher formulários e estar sempre com dados estatísticos recentes faz uma grande diferença!





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