A audiência foi realizada em 23.03.2017, no auditório Zeny de Sá
Goulart, na Câmara Municipal. Foi promovida pela vereadora Audrey Kleys, presidente da Comissão Permanente da Defesa dos Direitos da Mulher. Compuseram a
mesa de trabalhos, o vereador Sérgio Santana, o Sr. Nicola Margiotta Jr., chefe
de Departamento de Cidadania, representando o Secretário Municipal de Relações
Institucionais da Prefeitura, Dra. Claudia Regina Mendes Carvalho, advogada coordenadora da Comissão Especial de Mediação e Práticas Colaborativas da OAB Santos e membro titular da Comissão Municipal da Paz, Sra. Conceição Dante, presidente do COMMULHER, Sra. Liliane Claro Resende, coordenadora do trabalho de Justiça Restaurativa da Secretaria de Educação e a Sra. Diná Ferreira
Oliveira, coordenadora de Políticas para a Mulher ligada à Secretaria de Relações Institucionais.
Audrey Kleys |
O COMMULHER - Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, presidida por Conceição Almeida Dante(foto ao lado), é um órgão deliberativo, normativo e fiscalizador de políticas públicas para as mulheres de Santos. Foi constituído há 15 anos. É composto por 12 representantes dos órgãos públicos e 12 representantes da sociedade civil e sociedade civil organizada.
A Sra. Elza Pereira dos Santos, do Clube Soroptimista Internacional Santos,
pertencente ao Conselho, expôs o plano em detalhes. Mais assuntos foram abordados, os diversos tipos de violência contra a mulher, física, psicológica e cultural. A figura do opressor não foi deixada fora da pauta. Outros temas tiveram destaque na audiência, a Justiça Restaurativa nas escolas como ação preventiva, a saúde da mulher e a sexualidade.
Presente, também, na audiência estava a Drª Fernanda dos Santos Souza,
atual delegada de defesa da mulher. Em seu depoimento, alertou que, para um
atendimento mais humanizado, a Delegacia necessita de um assistente social e de
um psicólogo. Foi argumentado, também, pela Sra. Maria de Lourdes, presidente da
Associação Abrindo Fronteiras, da necessidade de intérprete de Libras, Língua Brasileira de Sinais utilizada por deficientes auditivos, nas
delegacias e em outras repartições. As deficientes auditivas vítimas de
violência, além do desespero, ficam restritas quanto à comunicação.
A vereadora Audrey Kleys deu um prazo para as respostas sobre o andamento
desses projetos.
Constatamos a garra e a determinação transbordando de cada uma das
participantes, contagiando a todos. As dificuldades foram apresentadas, mas
essas mulheres não desistem!
" Só se modifica o que é conhecido. O que não é conhecido,
ignoramos... e isso acaba conduzindo o destino da Sociedade"
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